Entenda como a musicoterapia pode ajudar a resgatar memórias, amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida de idosos portadores da doença.
A música é uma expressão de arte que mexe com as nossas emoções. Todos nós temos aquelas canções que marcam momentos e etapas da nossa história de vida. Quando falamos em pacientes idosos portadores de Alzheimer, os efeitos são ainda mais significativos.
O Alzheimer é uma demência, que geralmente atinge pessoas idosas e provoca a destruição das células cerebrais, comprometendo as funções cognitivas, especialmente, a memória. Isso faz com que os pacientes acabem esquecendo como fazer tarefas simples do dia a dia e até mesmo quem são as pessoas próximas.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), o Brasil conta atualmente com cerca de 1,2 milhão de idosos com a doença.
No estágio inicial, o Alzheimer afeta a memória recente. Com isso, o idoso esquece das tarefas que recém executou, além de não reconhecer pessoas com quem teve pouco tempo de convívio. Porém, por ser progressiva e irreversível, aos poucos as memórias antigas também são prejudicadas.
Mas, a notícia boa é que existem tratamentos que podem ajudar a amenizar os sintomas e um deles é a musicoterapia. Estudos realizados em diferentes partes do mundo constataram que as áreas do cérebro onde são armazenadas as memórias musicais são menos afetadas pela doença.
Além disso, a utilização da terapia com música ajuda a despertar emoções e a resgatar memórias que ajudam a retardar os efeitos da doença.
Como a música pode ajudar idosos com Alzheimer?
A música age em diferentes áreas do cérebro e tem o poder de impactar processos fisiológicos e psicológicos.
Ela promove efeitos nas áreas biológica, intelectual, social e espiritual. Além de agir nos sistemas nervoso, digestivo, circulatório e respiratório.
Quanto aos pacientes com Mal de Alzheimer, sua utilização estratégica pode impactar de forma positiva nos indivíduos, principalmente, porque apesar de a doença afetar a memória, a sensibilidade e a percepção da melodia podem permanecer por maior período de tempo.
Quando entram em contato com a musicalidade, os idosos com Alzheimer conseguem lembrar de fatos importantes do seu passado, que foram embalados por suas músicas favoritas.
A terapia musical resgata lembranças do passado e estabelece o contato do idoso com essas memórias afetivas, podendo lembrar de amigos de juventude, de momentos em família, de relacionamentos afetivos, dentre outras memórias que envolvem emoção.
Quando a musicoterapia promove esse resgate de emoções, interfere no alívio dos sintomas, na redução da ansiedade e alterações de humor, além de contribuir para amenizar os efeitos da perda gradativa de memória.
Resumindo, a música pode ajudar a retardar os sintomas, melhorando a saúde e a qualidade de vida dos idosos.
É importante que a introdução da musicoterapia seja feita por profissionais qualificados que entendam as necessidades específicas de cada paciente e saibam trabalhar isso da melhor forma possível.
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